Antero Gomes
Intimada pela Justiça a pedido de advogados de defesa do ex-jogador Bruno, suspeito de matar sua filha, Sônia Fátima Moura irá ser ouvida no julgamento de cinco dos sete réus envolvidos no assassinato de Eliza Samudio. Ela chegou a Belo Horizonte no sábado, depois de duas noites sem dormir direito. Cercado por um grande interesse da opinião pública, o julgamento começa nesta segunda-feira, às 9h, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Ao ter acesso, segundo ela pela primeira vez, ao processo na íntegra, Sônia, que dizia antes não sentir mágoa de Bruno, ex-amante de Eliza, mudou de postura.
— Senti muita revolta e mágoa por tudo que vim a saber e não sabia. Não tinha conhecimento até ontem (sábado). Quando minha filha se afastava do Bruno, ele sempre a atraía. Ou por amigos em comum ou por outras formas. O Bruno atraiu minha filha para a morte — diz.
Desde sábado, ela está tomando dois tipos de calmantes por dia. Diz ter chorado muito ao ler o processo todo. Está hospedada na casa de um dos seus advogado, em Minas. Ela garante não ter dúvidas de que Bruno arquitetou o crime:
— Fui intimada como testemunha de defesa. Quero olhar nos olhos dele (Bruno) para ver se ele tem coragem de me encarar.
Caso ganhou repercussão mundial Foto: Reprodução
Advogada de Sônia, Maria Lúcia Borges diz que Sônia recebeu a intimação no dia 8. Segundo ela, a mãe de Eliza foi arrolada como testemunha de defesa pelo ex-advogado de Bruno em 2010:
— É a primeira vez que vejo o réu arrolar a mãe da vítima como testemunha.
Os atuais advogados dos réus não foram encontrados, ontem (domingo), para comentar as afirmações de Sônia.
O julgamento que começa nesta segunda promete trazer outra polêmica. O advogado de Bruno, Rui Pimenta, disse, no último sábado, que vai pedir a nulidade de todo o processo ao fim do julgamento.
— Esse julgamento está uma confusão só. Vários réus vão ser julgados no mesmo julgamento. São defesas conflitantes com o mesmo júri — afirmou ele.
Fonte: extra.globo
Advogada de Sônia, Maria Lúcia Borges diz que Sônia recebeu a intimação no dia 8. Segundo ela, a mãe de Eliza foi arrolada como testemunha de defesa pelo ex-advogado de Bruno em 2010:
— É a primeira vez que vejo o réu arrolar a mãe da vítima como testemunha.
Os atuais advogados dos réus não foram encontrados, ontem (domingo), para comentar as afirmações de Sônia.
O julgamento que começa nesta segunda promete trazer outra polêmica. O advogado de Bruno, Rui Pimenta, disse, no último sábado, que vai pedir a nulidade de todo o processo ao fim do julgamento.
— Esse julgamento está uma confusão só. Vários réus vão ser julgados no mesmo julgamento. São defesas conflitantes com o mesmo júri — afirmou ele.
Fonte: extra.globo
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